quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tal mãe, tal pai, tal filho


Dizem que o Pedro é a cara do pai, mas tem meus olhos, minha boca e meu queixo. Enfim, ele tem a cabeça e o nariz do pai, o que faz dele “a cara do pai”. Ele é calorento como o pai, dorme de bruços com os braços embaixo do travesseiro, como eu. Acorda se espreguiçando e tem alguns segundos de péssimo humor, então começa a rir. Como eu. É viciado em televisão, como o pai. E gosta de ir pra rua como eu, gosta de bateria como o pai. E fica muito estressado quando com fome, adivinha quem é assim?
É muito fácil identificar características nossas no Pedro. E quando ele crescer, será que vou me reconhecer no meu filho?
Será que ele vai gostar tanto de ler? Será que vai ter talento pra escrever? E vai gostar tanto de analisar letras de músicas, e vai ser tão crítico, ácido, sarcástico? Vai gostar de animais, vai se preocupar com o meio ambiente, vai ser curioso e, ao mesmo tempo, tão despreocupado? Será que vai gostar tanto de se apaixonar, e vai se apaixonar todo dia pelas mesmas pessoas e coisas? Vai gostar de cozinhar, de conversar, de pesquisar, de se exercitar, de mudar?
E, será que depois disso tudo, depois de crescer e formar sua personalidade, será... Ó Zeus, será que ele vai se reconhecer, ainda que um pouquinho só, em mim?

3 comentários:

  1. Com certeza! e por experiência própria digo, será principalmente quando você chamar-lhe a atenção por algo que você também faz! Ainda vai ter que ouvir: "que nem você, né mãe?". kkkkkkk
    Beijão.

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  2. que lindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

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