Como já disse, fiz tudo com muita calma. Mas a imagem do momento em que ele engasgou ficou gravada... Durou pouco mais de 1 segundo, mas ele arregalou os olhos, jogou os bracinhos pra cima e tentou respirar, deu pra ver o desespero do guri.
Aquela coisiquinha tão frágil... Imagina se eu tivesse ido ao banheiro ou coisa parecida? Ele já tinha arrotado, já tinha mamado há mais de 20 minutos, a tal golfada foi meio sem propósito mesmo, e por sorte eu tava ali. Aliás, eu tô sempre ali, ou deixo alguém com ele – nem que seja a babá eletrônica, bem alta, pra escutar a respiração. Neurose? Pode até ser, mas prefiro chamar de zelo.
E agora comparo essa tamanha fragilidade com a força contida em cada sorriso, cada gritinho de alegria, cada “pedalada” de satisfação. Até quando se espreme todo pra fazer cocô, ele é fofo. Na semana passada a babá teve um problema sério, ficou 3 dias aqui sem poder voltar pra casa, chorava muito. Mas era só olhar praquela carinha bochechuda, aquele sorrisinho de canto de boca que ela melhorava. Entendeu “a força”?
Como bem disse minha mãe, “não tem nada mais gostoso que ficar olhando pra um bebê”. É sim, mão. Nada mais gostoso, reconfortante, desestressante, que traga tanto alívio e motivação.
Eu só queria saber por que ele ri tanto do ventilador de teto!