quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A personalidade

Meu filho já demonstra ter personalidade forte desde sua vida intrauterina. É impressionante o tanto que ele me machuca quando estamos em algum lugar onde toque música, digamos, desagradável. Tipo axé, pagode, pancadão ou arrocha, ou seja, tudo o que se ouve nessa terrademeudeus.
No reveillon eu tive que ir pra casa. Ele remexeu tanto, machucou tanto que eu precisei deitar. Não lembro exatamente a banda, mas era algo desse novo pagode baiano, ruim que só.
Sábado passado, 23/01, foi no show do Araketu. Juro, eu gosto da banda, mas antes deles veio o tal Guig Gueto. Pedrão não se fez de rogado, “acumulou” no baixo ventre e dê-lhe chute nas minhas costelas. Quem consegue ficar em pé com uma sensação dessas? Depois veio o Araketu, mas eu já tava mega dolorida. Aguentei o quanto deu, mas não adianta só eu gostar da banda: ele não curte axé.
Tempinho atrás foi num buteco, tava super legal bater papo com os amigos, mas o dono do bar achou por bem mudar a trilha sonora pro famigerado Silvano Sales. Bastou. É basicamente um “mãe, quero ir embora”.
Aí você pode pensar: “ah Ana, para de ser louca, o guri se incomoda com música alta”. Engano seu! Ensaio de banda de rock: calmaria total cá dentro. Som alto no carro? Cantiga de ninar. Ensaio lá em casa: imobilidade generalizada.
O que posso dizer? Orgulho desse guri!

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